Desde que as primeiras vacinas contra a COVID-19 estavam prestes a serem finalizadas e liberadas, a quantidade de dúvidas em torno delas parecia infinita. Isso é normal e, claro, completamente compreensível. Afinal, até um ano atrás, nós mal sabíamos o que era o SARS-CoV-2 e a forma como ele se comportava.
Hoje, depois de meses de pandemia, conhecemos muito mais sobre prevenção, diagnóstico e protocolos de tratamento. Mas, e a vacina? Sem dúvida, ainda é um assunto circundado por incertezas…
Afinal, está liberada, mas… quem pode (ou deve) tomá-la? Ou mais ainda: existem casos em que a pessoa precisa evitá-la? Para descobrir tudo isso e mais um pouco, é só continuar conosco.
Do começo: quem pode se vacinar?
O plano de vacinação no Brasil contra a COVID-19, desde o dia 17/01/21, já está autorizado para todos os estados. Atualmente estão disponíveis dois tipos de vacina: Sinovac e Oxford-AstraZeneca.
O Ministério da Saúde definiu critérios para priorizar a vacinação de pessoas mais vulneráveis, porém os estados podem adaptar as regras conforme a sua situação específica. Devido à escassez, estão sendo vacinados na primeira fase apenas:
- trabalhadores da área de saúde que estão na linha de frente contra o coronavírus;
- idosos institucionalizados;
- indígenas e comunidades quilombolas/tradicionais ribeirinhas.
Na segunda fase, está prevista a vacinação contra a COVID 19 para:
- idosos acima de 75 anos;
- demais trabalhadores da área de saúde.
Por fim, na terceira fase, poderão receber a vacina:
- pessoas em situações de rua;
- população carcerária;
- funcionários do sistema de privação de liberdade;
- trabalhadores da educação;
- pessoas que tenham alguma comorbidade que agrave a COVID-19 (hipertensão arterial grave, diabetes, doenças cardiovasculares, pulmonares e renais, obesidade grau III ou câncer)
- pessoas com deficiência (permanentes e/ou severas)
- transportadores rodoviários de carga
- pessoas que trabalham em transportes coletivos
- membros das forças de segurança e salvamento.
É seguro tomar a vacina contra o coronavírus?
Preocupar-se com a eficiência e segurança das vacinas é completamente normal, principalmente em um contexto pandêmico como este em que vivemos. Porém, é preciso lembrar que a prevenção contra a COVID-19, uma doença tão séria, só não é essencial para a nossa saúde, como para a do próximo também.
Portanto, se você tiver a oportunidade de se proteger contra essa doença, lembre-se de que as vacinas liberadas passaram por intensos estudos e testes e, mais importante: têm o aval de órgãos sérios e renomados para serem aplicadas (vide Anvisa e Instituto Butantan).
Agora sim: quem não pode tomar a vacina contra a COVID-19?
Existem algumas pessoas que, devido a uma série de fatores distintos, ainda não devem receber a vacina contra o novo coronavírus. São elas:
- gestantes e mulheres em resguardo (puérperas) – até o momento desta publicação, ainda não existem fatos e dados consolidados o suficiente que comprovem que a aplicação da vacina neste grupo de mulheres é 100% segura.
- crianças e adolescentes – o motivo, basicamente, é o mesmo para gestantes e puérperas. Devido à urgente necessidade da liberação das vacinas, a aplicação desta na maioria dos países só está aprovada para maiores de 18 anos. Para o restante, ainda são necessários mais estudos e testes.
No mais, uma boa vacinação a todos e se cuidem!

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