Há alguns anos, a palavra estresse entrou de vez em nosso vocabulário. No entanto, o que em um primeiro momento era visto de maneira pejorativa, como “o fulano é estressado demais”, transformou-se em uma condição séria que afeta a maioria das pessoas.
De acordo com uma pesquisa da unidade brasileira da Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse (Isma-BR), o Brasil está entre os países com maior índice de estresse do mundo. Cerca de 70% da população nacional apresenta ou já apresentou sintomas de estresse.
E não para por aí. Esse mal assola o mundo inteiro. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 90% da população vivencia o estresse.
Chamado de estresse crônico, neste artigo vamos explicar melhor sobre o assunto, os perigos e como lidar com o problema. Vamos juntos?
Diferença entre estresse e estresse crônico
O estresse, na verdade, pode ser dividido em dois tipos: agudo, ou crônico.
O agudo é considerado mais intenso, mas de curta duração. De maneira geral, acontece após um evento traumático ou uma notícia inesperada. É o caso, por exemplo, de quando alguém sofre um acidente ou quando há o falecimento de alguém próximo. É a resposta do organismo frente a algo que impacta o emocional da pessoa de maneira imediata.
Já o estresse crônico é o que a maioria da população vivencia. Ele ocorre de maneira mais suave que o estresse agudo mas, por ser constante, apresenta mais perigo para a saúde física e mental.
É o esgotamento sentido devido à rotina corrida, trabalho que exige demais e situações que impactam o estado emocional e mental dos indivíduos com frequência.
Como saber se tenho estresse crônico?
Embora seja uma condição da saúde mental, é possível perceber o estresse crônico com sintomas físicos. É o organismo desestabilizado mostrando que algo está errado:
- dores de cabeça com frequência;
- cansaço contínuo;
- perda ou ganho de peso;
- dificuldade para concentrar nas atividades;
- facilidade para ficar doente;
- intestino desregulado;
- queda de cabelo.
Vale ressaltar que é fundamental procurar um médico para fazer o devido diagnóstico. Vários dos sintomas podem ser também sinais de outras doenças e elas devem ser descartadas e/ou tratadas.
Como o estresse crônico interfere em sua saúde?
Quando ignorado e sem tratamento, o estresse crônico pode resultar em outras doenças mais graves ou condições que afetam a sua qualidade de vida.
Pode parecer algo simples ou irrelevante, mas que merece a sua atenção. Isso porque o estresse crônico pode causar:
- maior risco de derrames;
- baixa na imunidade, tornando a pessoa suscetível a infecções variadas;
- aumento da pressão arterial;
- aumento de problemas cardíacos;
- distúrbios gastrointestinais, como constipação ou diarreia constantes;
- exacerbação do diabetes, uma vez que influencia a resistência à insulina;
- ganho ou perda de peso de maneira excessiva, promovendo desordens alimentares;
- insônia;
- tensão pré-menstrual exacerbada;
- impotência ou diminuição da libido;
- dores de cabeça tensionais;
- dificuldade de aprendizado, impacto na memória e falha na concentração;
- lesões de pele em excesso, como o aparecimento de acne ou de irritações.
Impacto na saúde mental
Além das doenças que citamos, o estresse crônico também pode evoluir para outras doenças que impactam a saúde mental. É o caso, por exemplo, da ansiedade e da depressão.
Isso porque com a condição há diminuição na liberação de hormônios como serotonina, fundamental para o bem-estar.
Por isso, sem tratamento, a pessoa pode se ver em uma situação que merece ainda mais atenção médica e com outras consequências ainda mais graves.
Como lidar com o estresse crônico?
Mais do que se sentir bem agora, lidar com o estresse crônico permite que você cuide da sua saúde física e mental a longo prazo.
Diante disso, aqui vão algumas dicas sobre como lidar com o problema!
Identifique a causa
A primeira coisa a ser feita é identificar o que está provocando o estresse em você. E cada indivíduo tem estopins diferentes.
Para alguns, a causa pode estar vinculada ao trabalho, para outros, a rotina familiar e até o acúmulo de tarefas e funções em todos os âmbitos.
Por isso, preste atenção ao que acontece no seu dia a dia que te deixa mais infeliz ou irritadiço. Monitore o seu estado de espírito e o que exatamente o afeta, provocando oscilações.
Ao descobrir o que te deixa estressado, você pode buscar soluções para fazer mudanças em sua vida que amenizam a situação.
Procure ajuda
Se por muito tempo a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra era vista de maneira preconceituosa, devemos celebrar que essa visão se tornou ultrapassada e até debochada.
Esses profissionais sabem exatamente como te ajudar a identificar as fontes de estresse, criando um plano de ação para mudar esse cenário. É um processo de autoconhecimento que vai te ajudar não só com a condição, mas em todos os outros problemas da sua vida.
Não hesite em pedir ajuda, muito menos em tomar os remédios indicados. Se existem recursos que podem te ajudar a superar o estresse, aproveite-os!
Construa relacionamentos fortes
As relações tóxicas também podem ser causas ou agravantes do estresse. Podem ser com amigos, colegas de trabalho, parceiros e até familiares. Vale a pena avaliar se isso acontece com você. Relacionamentos fortes, com diálogo e sem cobranças excessivas podem, na verdade, te ajudar a superar a situação, oferecendo todo o apoio emocional que você precisa.
Tenha hábitos saudáveis
Os hábitos saudáveis também ajudam na redução do estresse. Uma alimentação saudável e frequência na ingestão de líquidos impactam positivamente. Já o consumo em excesso de álcool, cigarro e cafeína, por exemplo, podem te deixar ainda mais estressado, mesmo que momentaneamente parecem te deixar feliz.
Pratique exercícios físicos
Atividades físicas devem ser incorporadas no seu dia a dia. Mesmo que gradualmente. Além de contribuir para a sua saúde, os exercícios permitem que você se distraia daquilo que te estressa, mantêm o corpo ativo e com mais disposição para passar pelos desafios diários.
Se dedique aos seus passatempos
Quais são as coisas que você mais gosta de fazer? Ler, escutar música, brincar com os animais de estimação, ver filmes e séries, viajar? É importante que você tire um tempo para elas, sempre que possível.
Dessa forma, em vez de estar vivenciando atividades que causam ou aumentam o estresse, você está fazendo aquilo que te deixa feliz e bem.
No mais, verifique se o estresse que você está passando é momentâneo ou se já é algo que faz parte da sua vida. Preste atenção aos sinais, mude seu estilo de vida e procure a ajuda de profissionais competentes.

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